O Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mauro Borges, defendeu a adoção de um programa de modernização do parque fabril para permitir ao setor siderúrgico fazer face ao excedente da oferta de aço no mercado mundial.
O ministro observou ainda que construção de moradias no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida, as obras de infraestrutura e os estímulos fiscais para a renovação da frota de veículos conduzirão a um aumento no consumo desse produto.
Uma das ações fundamentais no sentido de aumentar a competitividade do setor siderúrgico é a renovação dos maquinários das empresas. O maquinário das empresas brasileiras tem em média 17 anos, ao passo que, nas em companhias asiáticas, é renovado a cada sete ou oito anos. O ministro prevê ainda investimentos em rodovias, ferrovias e sistema aeroportuário por meio de concessões entre outras áreas do setor público que planejam ampliar os investimentos em logística.
Na abertura da 25ª edição do Congresso Brasileiro do Aço, o ministro teve oportunidade de receber queixas sobre o custo de produção como a carga tributária e a concorrência desleal no mercado internacional e reconheceu a necessidade de reformas estruturais para baratear o custo do produto, informando que o governo está atento a questões de defesa comercial. O ministro citou ainda as sete medidas antidumping que já foram adotas e outros quatro casos sob investigação. Após receber críticas do setor em relação ao governo, Mauro Borges admitiu que a economia brasileira tem sido fortemente impactada pelas dificuldades do cenário internacional.