Brasil. Nos sistemas de vapor, é comum a utilização de válvulas de controle para estabelecer e controlar a pressão e a temperatura do fluido em sistemas de vapor, bem como garantir a segurança da instalação e dos operadores.
As válvulas de controle dividem-se em modelos de duas ou três vias. No artigo anterior, vimos a aplicação de válvulas de duas vias. Agora, é a vez de falar do funcionamento das válvulas de três vias no contexto de sistemas a vapor.
As válvulas de três vias podem ser usadas para “misturar” ou “desviar” o fluido que passa por elas, dependendo do arranjo do obturador e da sede dentro da válvula de controle.
Nas válvulas de três vias tipo globo, o atuador empurra um disco ou par de bujões da válvula entre duas sedes, aumentando ou diminuindo o fluxo através das portas A e B de maneira correspondente. O fluxo que entra na válvula pela porta AB pode sair total ou parcialmente por qualquer uma das duas portas de saída A ou B. Quando a porta A está fechada, a porta B está aberta e a pressão diferencial é aplicada no outro lado do plugue.
Em uma posição intermediária do obturador, a pressão diferencial é revertida. Essa reversão de pressão pode fazer com que o plugue se mova para fora da posição, prejudicando o controle e causando eventuais ruídos. Para contornar este problema, é usada uma configuração de sede diferente, em que é sempre aplicada pressão diferencial de forma igual nos mesmos lados de ambos os bujões da válvula.