A OGX, companhia que faz parte do Grupo EBX, que produz e explora gás natural e petróleo, com sede na cidade de Rio de Janeiro, informou que vai instalar uma válvula de segurança de subsuperfície na totalidade de seus poços.
A válvula utilizada foi a DHSV (Down Hole Safety Valve), que anteriormente gerou uma grande polêmica, já que pela ausência dessa válvula no poço OGX-26 (localizado na bacia de Campos) a companhia recebeu uma multa por parte de um funcionário da Agência Nacional de Petróleo.
O funcionário que era o Superintendente de Segurança Operacional da ANP, Pietro Mendes, foi destituído de suas funções depois de ter aplicado a multa. O problema da questão é que a válvula é considerada como um dispositivo adicional de segurança na segurança de operações de poços, mas a OGX considera que para alguns casos não é fundamental.
Devido à situação descrita anteriormente, a OGX decidiu instalar a válvula DHSV em todos os seus poços, mas a companhia justificou-se perante a ANP, alegando que não tinha instalado a válvula no poço OGX-26 porque a sua ausência não gerava risco ambiental, já que nesse poço o petróleo não tem tanta força para que haja uma vazão.
A OGX fechou um acordo com a ANP para que a companhia, a cada vez que instale um novo poço ou faça a manutenção num poço já existente, use a válvula DHSV.
A ANP suspendeu a multa já que Mendes não era o responsável designado para fazer a investigação.
