O Comitê de Aço da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) informou que atualmente a indústria do aço, pouco lucrativa pelo aumento de produtividade de aço no mundo, pode gerar alguns problemas comerciais no país.
O governo, para dar novos ares à situação atual, continua fornecendo subsídios ao setor siderúrgico, apoiando a produção para que esta se mantenha em altos níveis.
Em comparação com outros países, a indústria do aço do Brasil é umas das menos lucrativas, tendo uma significativa diminuição em termos econômicos nos últimos tempos.
Um dos problemas principais e que pode dar várias dores de cabeça é que a superprodução que há atualmente, de aproximadamente 600 milhões de toneladas, pode trazer complicações para muitas empresas siderúrgicas.
Outros dois problemas que não ajudam muito a realidade do setor são: abastecimento totalmente insuficiente de matérias-primas e a desbalanceada relação entre o consumo e o investimento em projetos. A OCDE acha que para poder encontrar um equilíbrio terá que prestar atenção especial aos próximos 5 anos.
As previsões de mercado indicam que a demanda de aço na China irá diminuir pouco a pouco, gerando um efeito em cadeia no mercado global apesar do crescimento de 4,2% no primeiro trimestre do ano no país oriental, se diferenciando das várias realidades no mundo, onde o consumo foi menor.