Baixa demanda no mercado de aço brasileiro

Segundo os analistas, o prêmio do aço no país, que consiste na diferença entre os preços no Brasil e no exterior, está em 15% no caso dos laminados a quente, 14% nos laminados a frio, 13% em produtos galvanizados ante níveis normalizados de 5 a 10%. Analistas do Goldman Sachs colocam o prêmio em 26% ante níveis normalizados de 15 a 20% no caso do vergalhão.
Prevê-se que produtores de aços planos como a Usiminas, a CSN e a ArcelorMittal possam oferecer descontos de preços.
Segundo dados divulgados do Instituto Aço Brasil (IABr), em maio as importações de aço subiram quase 56% face ao mesmo período do ano passado. Segundo os dados do IABr as vendas de aço no Brasil sofreram queda anual de 7,3% em maio, para 1,886 milhão de toneladas. A produção caiu 4,3% no mesmo período, para 2,877 milhões de toneladas. O IABr reúne as siderúrgicas do país com exceção da CSN. Já os números do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) apresentam uma subida de 3% nas vendas em volume em maio relativamente a abril, em linha com a média histórica, porém, na média diária registrou-se uma queda de 2%.
O Goldman Sachs estima que os preços de aços planos da Usiminas sofram ligeira quebra no terceiro trimestre e no quarto trimestre e apresenta as ações da Gerdau como principal escolha no setor diante de significativa melhora no cenário de demanda e lucratividade dos negócios da empresa nos Estados Unidos, que representam 21% do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) estimado para este ano. O Goldman Sachs espera também que a demanda por aços planos no Brasil em 2014 caia 1% quando comparado com o ano passado enquanto no segmento de longos espera-se alta de 3% na mesma comparação.

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