A companhia petrolífera anglo-holandesa Shell planeja a aquisição de ativos no Brasil e demonstrou especial interesse no pré-sal.
Interessada nos ativos da Petrobras, a petrolífera anglo-holandesa dispõe de US$ 5 bilhões (EUR 4,6 bilhões) para gastar em aquisições no Brasil. Por sua vez, a Petrobras comunicou a intenção de se desfazer de ativos no valor de US$ 14 bilhões nos próximos anos, após os prejuízos do ano passado e a investigação das autoridades relacionadas com o caso de corrupção Lava Jato.
A Shell está a apostar numa carteira de investimentos menos diversificada geograficamente para passar a focar-se no petróleo brasileiro. Este ano, a Royal Dutch Shell fechou o maior negócio do setor do petróleo dos últimos 10 anos ao comprar o BG Group, por mais de EUR 64 bilhões. O negócio, que ainda dependente da autorização das agências reguladoras, tornará a Shell o maior investidor estrangeiro nas águas profundas do Brasil. A Shell planeja também a venda de US$ 30 bilhões em ativos até 2018 para melhorar o seu balanço pós aquisição da BG, a fim de focar os seus esforços na produção de petróleo em águas profundas e no gás natural.
Com sede nos Países Baixos, a Royal Dutch Shell, ou simplesmente Shell, é uma empresa multinacional petrolífera anglo-holandesa que tem como principais atividades a refinação de petróleo e a extração de gás natural. A empresa foi fundada em fevereiro de 1907.