Devido à resistência à corrosão, a altas temperaturas e ao uso que o aço inoxidável apresenta, o recurso é bastante utilizado nas áreas de desenvolvimento de energia, como, por exemplo, a petroquímica, a eletricidade e a mineira.
A corrosão apresentada pelo aço inoxidável na presença de ar, água, vapor, meios ácidos e básicos e de sais e outros químicos presentes no meio é baixa, denominando-se este aço inoxidável à prova de ácidos.
Para realizar identificação química do aço inoxidável, os seguintes testes podem ser feitos: teste magnético, teste do ácido nítrico, teste do ponto do sulfato de cobre e teste do ácido sulfúrico.
O teste magnético permite identificar aço inoxidável austenítico e ferrítico. Apesar de não magnéticos quando trabalhados a frio sob elevada pressão estes são fracamente magnéticos. Enquanto aço puro de cromo e ligas leves de aço são fortemente magnéticos.
O teste do ácido nítrico, uma vez que o aço inoxidável apresenta resistência à corrosão característica na presença de ácido nítrico diluído e não diluído, torna fácil a distinção entre este e a maioria dos restantes metais e ligas.
O teste do ponto de sulfato de cobre permite distinguir entre aço de carbono padrão e outros tipos de aço inoxidável, e consiste na utilização de uma solução de sulfato de cobre de concentração entre os 5% e os 10%. Da área de teste deve ser cuidadosamente removido o óleo e outras impurezas, tecidos ou lixamento/polimento suaves. Após aplicação das gotas de solução de sulfato de cobre forma-se um precipitado de cobre em aço de carbono padrão e ferro enquanto em aço inoxidável essa precipitação não ocorre.
O teste do ácido sulfúrico permite distinguir entre o aço inoxidável 302 e 304, e entre o aço inoxidável 304 e 316. Quando colocados numa solução de ácido sulfúrico aquecida os aços inoxidáveis 302 e 304 apresentam uma corrosão rápida com formação de bolhas de ar. No caso dos aços inoxidáveis 316 e 317, existe uma corrosão lenta sem formação de bolhas de ar.