Segundo o presidente brasileiro da petroleira Shell, André Araújo, o plano global de venda de ativos elaborado pela empresa continua sem incluir o Brasil.
A nível global, a companhia tem planos de vender US$ 30 bilhões em ativos, mas até ao momento não tem nada previsto para desinvestimento no Brasil. As revisões de portfólio são operações bastante comuns e rotineiras e constituem uma forma de financiar o crescimento da companhia. No Brasil, o negócio de mais de US$ 50 bilhões, elevou a produção própria da Shell de 30 mil barris/dia para o patamar de 200 mil barris/dia, graças à participação da BG, adquirida pela empresa recentemente, em ativos no pré-sal.
A Shell espera que o governo federal forneça as diretrizes para a contratação de áreas unitizáveis de Gato do Mato, no pré-sal de Santos, dentro do prazo estipulado pelo CNPE até ao próximo trimestre. A definição dos critérios técnicos e econômicos está a cargo do MME e é vital para que se realize o leilão de áreas unitizáveis no pré-sal em 2017. No caso da Shell, é importante também porque a operadora da descoberta está com esse projeto parado, aguardando a definição das regras.