Projeto Guaíba 2 da Metso

A Celulose Riograndense investiu mais de R$ 5 bilhões na expansão da sua nova fábrica em Rio Grande do Sul. Este é o maior projeto de uma empresa privada no local.

O projeto teve grande repercussão na economia local, já que as instalações, iniciadas em outubro de 2013 e finalizadas em maio de 2015, empregaram mais de 600 empresas fornecedoras de serviços e insumos, gerando mais de nove mil postos de trabalho diretos. O projeto implicou ainda mais de R$ 2 bilhões em compras, dando prioridade a empresas gaúchas. A sustentabilidade do projeto baseia-se, entre outros fatores, no recurso florestal que conta com 213 mil hectares de florestas no Rio Grande do Sul, incluindo 81 mil hectares de áreas de preservação nativa. O investimento na qualificação da mão de obra mediante programa de formação profissional para cerca de 10 mil pessoas foi mais um dos benefícios para a região. Em operação, a nova fábrica gera 4,1 mil postos de trabalho diretos e cerca de 21 mil vagas indiretas.

A Celulose Riograndense possui atualmente 214 mil hectares de terras, dos quais 81 mil são destinados à preservação ambiental. A nova fábrica envolveu a contratação de empresas locais, originando maior desenvolvimento e melhorias na área dos negócios, fiscal, emprego e condições de vida na região.

Para a Metso este contrato de fornecimento, instalação e comissionamento de 1.740 válvulas e um sistema de gestão com 600 malhas de controle representou uma grande oportunidade. Na fábrica, a tecnologia da Metso empregou válvulas automáticas de controle, com posicionadores, combinadas com chaves fim de curso e com o sistema de monitoramento de malha de controle (PlanTriage). A inteligência integrada nas válvulas permite armazenar as informações de campo e a recolha de dados para interpretação pelo PlanTriage, viabilizando a gestão e a avaliação de desempenho de todos os dispositivos.

O processo de produção de celulose é cada vez mais automatizado e o transporte de fluidos requer acionamento de diversos dispositivos, incluindo válvulas. Verdadeiros elementos finais de controlo são as válvulas que regulam o fluxo dos fluidos a serem transportados. O parque de 1.740 válvulas da Metso e a ativação das 600 malhas de controle foram bem-sucedidos.
 
Além de 90% do total de válvulas instaladas na Celulose Riograndense terem sido montadas no país, a operação envolveu a especialização de estrutura pelo método ATO, sigla para Assembled to Order, uma vez que os corpos fundidos das válvulas foram fabricados em várias unidades industriais da Metso, distribuídas mundialmente. A engenharia mundial mobilizou especialistas da Finlândia, Índia, China e, no caso das chaves de fim de curso, dos Estados Unidos, embora grande parte das válvulas tenha sido importada da matriz europeia.

Apesar de supranacional, o projeto foi coordenado pela equipe brasileira da empresa.
Fundada em 1999, a Metso é uma empresa finlandesa que atua nos setores de mineração, agregados, reciclagem, petróleo, gás, celulose, papel e indústrias de processos, construção, papel e celulose.

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