De acordo com a Alacero, no primeiro semestre de 2015, a China exportou para o mundo 56,4 milhões de toneladas de aço laminado, das quais cinco milhões de toneladas se destinaram à América Latina, um crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A recente desvalorização do yuan poderá vir a fortalecer as exportações da China no segundo semestre de 2015.
Após mais de dois anos como o segundo maior destino do aço proveniente da China, a América Latina ficou agora em terceiro lugar, atrás da Coreia do Sul (12,9% do total) e do Vietnã (9,4% do total).
Os principais destinos da América Latina para o aço laminado chinês entre janeiro e julho 2015 foram o Brasil, que recebeu 837 mil toneladas (17% do total regional); América Central, que acumulou 805 mil toneladas (16%); e Chile, com 702 mil toneladas (14%). No semestre, os países com maior aumento proporcional das importações de laminados chineses face a igual período de 2014 foram: Argentina (+ 421%), Cuba (+ 233%), República Dominicana (+ 166%) e Venezuela (+ 75%). Argentina, Cuba e República Dominicana mantiveram uma participação de 2%, 2% e 3%, respectivamente. Por outro lado, os países cujas importações de produtos laminados da China tiveram uma queda em relação ao primeiro semestre de 2014 foram: Brasil (-33%), Colômbia (-14%), Peru (-13%) e Chile (-2%), com participações de 18%, 8%, 10% e 14%, respectivamente.
Em relação aos aços longos, a China exportou para América Latina 1,8 milhões de toneladas.
Fundada em 1959, formada por 49 empresas de 25 países, a Alacero (Asociación Latinoamericana del Acero), é uma entidade civil sem fins lucrativos que reúne a cadeia de valor do aço da América Latina.