Global, Brasil. A especificação de válvulas de controle e o desenvolvimento de sistemas com otimização do fluxo de determinados produtos para desempenho e rendimento superiores pode ser um processo complexo. Vários fatores devem ser considerados no projeto. Um dos maiores desafios enfrentados pelos engenheiros nessa empreitada é a possibilidade de cavitação no sistema de fluxo. Se não for devidamente identificada e tratada, a cavitação tem o potencial de causar estragos nos equipamentos e interromper o fluxo.
Ao identificar a cavitação em um sistema, é importante entender como ela pode ser normalizada e evitada. Os problemas apresentados pela cavitação podem ser abordados de várias maneiras. A chave, no entanto, é fazer o máximo possível logo no início do processo, para que os operadores não tenham grandes dificuldades de lidar com o evento em curso.
Um exemplo de medida proativa para evitar a cavitação indutora de danos é a introdução de soluções exclusivas a jusante. Trata-se da utilização de tubulações mais espessas ou de metal mais duro. Embora sejam eficazes, essas soluções não são necessariamente econômicas ou de longo prazo. Portanto, é mais aconselhável desenvolver uma solução para o problema dentro da própria válvula.
As três válvulas de controle mais usadas são a de esfera, globo e borboleta. Felizmente, existem projetos e até mesmo dispositivos específicos sendo produzidos para esses diferentes modelos de válvulas que podem ajudar a resolver o problema da cavitação. Nos três tipos de válvula, o problema é abordado de diferentes ângulos, mas com o mesmo o objetivo: diagnosticar a queda de pressão ao longo do fluxo para não causar cavitação.