A Vale, Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), e a Votorantim Metais preparam-se para comparecer no Centro de Inovação e Tecnologia (CIT) Senai/Fiemg, no Horto.
Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado, ocorrem ainda as negociações com uma multinacional, cujo nome não foi revelado.
A Nanium Holding, fabricante portuguesa de semicondutores Nanium que chegou a abrir filial em Belo Horizonte, também tem interesse em participar no CIT, com o objetivo de, em linha com o plano do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e Ministério de Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), implantar no centro um núcleo de pesquisa em semicondutores.
As três empresas já instaladas no CIT, a CSEM, a Biominas e a Embraer, já solicitaram à administração do parque áreas para expansão. A CSEM Brasil leva a cabo a aquisição de novos equipamentos para o desenvolvimento de uma película fotovoltaica orgânica; a Biominas planeia dobrar sua capacidade de incubação, com aporte de R$ 10 milhões; a Embraer pretende duplicar o quadro atual de funcionários de 120 engenheiros.
A inovação é responsável por boa parte das receitas e do lucro das empresas em todo o mundo. O Brasil investe por ano em Ciência, Tecnologia e Inovação o equivalente a 1,13% do Produto Interno Bruto (PIB), sendo 0,54 ponto percentual oriundo da iniciativa privada, e 0,59 ponto percentual, do poder público. Minas Gerais recebe 1.300 doutores de outras regiões do país e do mundo todos os anos, embora sejam necessários mais investimentos, tanto públicos quanto privados.