Em 2013 houve uma valorização do dólar frente ao real que incrementou a competitividade da indústria brasileira.
Porém, de acordo com o presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, esta valorização ainda não é suficiente para viabilizar as exportações do setor siderúrgico. O empresário afirma que um dólar mais alto seria mais favorável à indústria, mas a situação atual já permite ao Brasil garantir competitividade de produção em relação aos níveis norte-americanos. Quando o dólar estava em R$ 1,60 a R$ 1,80, era mais barato produzir nos Estados Unidos, mas atualmente, com o dólar nos R$ 2,30, o Brasil está ligeiramente mais competitivo e a condição de produção é semelhante àquela dos Estados Unidos. Não obstante, o crescimento da competitividade ainda não basta para abrir mercados externos para o produto brasileiro.
A Gerdau continua a observar no mercado internacional um cenário de excesso de oferta que pressiona as margens do setor siderúrgico. A importação dos Estados Unidos e o excesso de aço no mundo continuam a pressionar os negócios.
Já no mercado brasileiro, o ritmo dos negócios no início de 2014 está mais lento do que as expectativas iniciais, devido à incerteza geral proporcionada por fatores macroeconômicos em escala mundial, de acordo com Johannpeter.
A Gerdau S.A. é uma empresa siderúrgica brasileira fundada em 1901, regida sob a forma jurídica de sociedade anônima, e com sedes em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.