Estratégias de recuperação Usiminas/Aperam

A Usiminas considera que 2015 já é um ano perdido e prevê que a economia só comece a dar sinais de recuperação no segundo semestre do ano que vem, sendo necessário tomar medidas para se ajustar à atual falta de demanda.
A siderúrgica já congelou uma série de investimentos e desligou dois altos-fornos.

Para não precisar realizar demissões, a empresa decidiu impor semanas de quatro dias e redução de salários em 14% a 16%. Os sindicalistas reagiram negativamente e isso acabou por atrasar a aprovação da medida.
 
A Usiminas informou que não prevê desligar mais fornos, mas poderá ter de o fazer se a crise se agravar, podendo ocorrer demissões.

A Aperam, de aço inox amplia a sua carteira de exportações para compensar a fraqueza do mercado a nível local. Ao focamos a produção para a exportação a empresa beneficia ainda da desvalorização do dólar. O foco na exportação está longe de ser a estratégia ideal devido ao excesso de capacidade mundial de produção de aço. Apesar das dificuldades, a empresa comunicou que deverá manter os investimentos programados para este ano e não prevê programas de demissões para já. Obviamente, tal recurso dependerá sempre do tempo e da intensidade em que a crise permanecer.

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