Gerdau defende negócios com BTG e Itaú

Duas operações executadas pelo grupo Gerdau no primeiro semestre do ano geraram conflito entre a companhia siderúrgica e seus acionistas minoritários.
Os acionistas queixam-se principalmente de falta de informações e transparência por parte da empresa e alguns chegaram a recorrer à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para questionar decisões recentes da Gerdau.
A primeira dessas operações ocorreu em dezembro (com a compra indireta realizada pela Metalúrgica Gerdau) quando a BNDESPar vendeu ao BTG Pactual uma parcela de ações ON equivalente a 6% da Gerdau S.A.. Os minoritários questionam a necessidade de uma oferta pública de aquisição (OPA) para as demais ações ON.
A segunda operação foi anunciada recentemente, quando a companhia comunicou a compra de participações minoritárias em quatro controladas por R$ 2 bilhões.
A Gerdau informa que as operações facilitam à empresa as captações no mercado de capitais e que apenas foram mal interpretadas pelos analistas. A empresa argumenta ainda ter uma longa tradição de transparência na relação com os acionistas, tendo inclusive sido premiados no mercado por isso, e informa que enquanto alguns acionistas minoritários questionaram o “timing” e valor da operação de simplificação societária, outros compreenderam a operação como um investimento de longo prazo.
A Gerdau atua no segmento de aços longos nas Américas e fornece aços especiais a todo o mundo. Ela possui plantas industriais em 14 países, nas Américas, na Europa e na Ásia, as quais somam uma capacidade instalada de 25 milhões de toneladas de aço por ano. No Brasil, também produz aços planos e minério de ferro.

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