A Gerdau, um dos agentes do processo de consolidação da siderurgia mundial e o 14º maior produtor de aço do mundo, fundada em 1901, apresentou um lucro líquido de 642 milhões de reais, com um crescimento de 57% sobre o resultado positivo obtido no ano anterior.
As operações da Gerdau no Brasil apresentaram um crescimento de 42% na geração de caixa de acordo com medição do Ebitda. A maior produtora de aços longos das Américas teve um lucro acima do esperado no terceiro trimestre, com um desempenho impulsionado pelo crescimento das vendas e a subida dos preços do aço no Brasil. Porém, este lucro foi limitado pela fraqueza nas operações nos Estados Unidos. As operações na América do Norte sofreram uma queda de 37% no Ebitda e observou-se um recuo de margem de 6 para 3,7%.
De acordo com a Gerdau, no Brasil a companhia vendeu mais aço e a preços mais altos, mas na América do Norte assistiu-se a uma queda de 9% no volume de vendas e a um crescimento de 3% nos custos de vendas.
O desempenho esteve acima da estimativa média dos analistas da Reuters, de 546,5 milhões de reais, e o resultado da Gerdau foi divulgado um dia após o anúncio por parte da Usiminas sobre o seu primeiro lucro em sete trimestres depois da estratégia que priorizou as vendas no Brasil em detrimento das exportações.