Incêndio na Unidade de Coque da Reduc

Após a interrupção no início do ano devido a um incêndio, a Unidade de Coque da Reduc, em Duque de Caxias (RJ), retomou suas atividades normais ainda na primeira quinzena de janeiro.
Simão Zanardi Filho, presidente do Sindipetro Caxias e diretor da FUP, informou que o prazo anunciado pela Petrobras seria cumprido às custas da segurança operacional, já que as operações foram retomadas sem as bombas reservas, que haviam sido danificadas pelo incêndio.
De acordo com dados da Petrobras, o incêndio, que não provocou feridos, ficou restrito a equipamentos específicos e as causas estavam sob investigação.
Zanardi declarou ainda que um aumento da pressão da válvula acarretaria instabilidades operacionais, o que levou a alguns derrames e pequenos incêndios que culminaram nesse incêndio mais grave. O aumento da pressão, juntamente com a falta de manutenção preventiva e o efetivo reduzido, contribuíram para o acidente que provocou prejuízos diários na ordem dos R$ 500 mil com a paralisação da unidade: uma perda de cerca de R$ 3,5 milhões durante todo o período de desativação.
A Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), inaugurada em 1961, é atualmente a mais completa e complexa refinaria do sistema Petrobras, com apenas seis unidades, além da casa de força. O complexo industrial da refinaria é distribuído numa área de aproximadamente 13 km² e é responsável por cerca de R$ 4,8 bilhões por ano em impostos pagos ao governo.

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