O secretário de Energia de São Paulo comunicou que a Cosan e a Shell, controladoras da distribuidora de gás Comgás, planeiam investir na construção de um gasoduto que trará combustível do pré-sal da bacia de Santos para São Paulo.
O modelo acionário do projeto ainda está por definir e o presidente da Cosan apenas informou que a companhia poderá participar no projeto cujo valor está estimado em R$ 8 bilhões.
O gasoduto deverá praticamente dobrar a oferta de gás no estado, com a adição de 15 milhões de metros cúbicos diários (m³/d) de gás. O governo de São Paulo espera que o gasoduto esteja em operação dentro de sete anos, porém, o cronograma do gasosuto poderá estar vinculado ao plano de investimentos da Petrobras. Ou seja, se a estatal adiar o aumento da produção de petróleo no pré-sal de Santos, a oferta de gás, associado à produção do petróleo, também pode vir a ser menor que a projetada.
A intenção de ampliar a oferta de gás natural em São Paulo pode atrair outros parceiros interessados em acessar o combustível a preços mais competitivos.
O nome das companhias incluídas no plano de desinvestimento é mantido em sigilo pela estatal para que não haja desvalorização dos ativos.