O aço sofre com Custo Brasil

Com a Medida Provisória 579 houve uma redução de 20 % nas tarifas energéticas e a indústria siderúrgica nacional teve um impacto médio de -4 %. O preço atual do aço no país compõe o Custo Brasil, o que diminui a competitividade no mercado interno e externo, já que o preço mais caro mundialmente (Alemanha) é mais baixo do que no Brasil.
Os impostos sobre a bobina a quente no Brasil são quase o dobro dos impostos nos principais países concorrentes. Já os impostos sobre os vergalhões de aço são de no mínimo 10 % superiores aos de outros países. A taxa de câmbio da moeda nacional (Real) também é um agravante na menor competitividade da indústria de aço no Brasil.
O excedente neste ano da produção de aço mundial chegando aos 587 milhões de toneladas é uma condição que não contribui para a melhoria do mercado nacional para poder concorrer com outros mercados que podem oferecer um melhor preço.
Uma possível solução (segundo o presidente do Instituto Aço Brasil), em vez de melhorar as opções para poder obter melhores vendas para o exterior, é gerar incentivos para aumentar o consumo interno de aço.
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