Odebrecht vence licitação

A Odebrecht e a espanhol Enagas foram as vencedoras da licitação para construção do segundo grande gasoduto de gás natural no Peru.
As duas empresas investirão cerca de 3,6 bilhões de dólares na instalação de mais de mil quilômetros de tubulações partindo dos campos de gás de Camisea, cujos recursos têm sido a base do desenvolvimento econômico do país, atravessando os Andes, até às centrais energéticas que se planeia construir na costa do Pacífico.
De acordo com o Ministro de Minas e Energia do Peru, o gasoduto deverá estimular a economia do país, permitindo desenvolver a indústria petroquímica no sul do país. Além disso, tanto as empresas de geração de eletricidade, como as transportadoras, como todos os consumidores peruanos poderão ter acesso a energia mais barata.
A brasileira Odebrecht e a espanhola Enagas propuseram construir e operar o duto por um período de 34 anos a um custo total superior a 7 bilhões de dólares, mas inferior ao limite de 7,8 bilhões estabelecido pelo governo.
O gasoduto terá capacidade para 500 milhões de pés cúbicos por dia e a sua trajetória incluirá atravessar uma área de selva, onde existem atividades de guerrilha ativas. As usinas geradoras de eletricidade consumirão 70% da produção, 20% serão destinados a usinas petroquímicas a ser construídas, e os restantes 10% destinam-se às indústrias e residências locais.
Fundada em 1944 na Bahia, Brasil, a Organização Odebrecht é um conglomerado brasileiro que atua em muitas partes do mundo nas áreas de engenharia, construção, produtos petroquímicos e outros químicos.
Fundada em 1975 pelo Governo Espanhol e privatizada em 1994, a Enagas é o Gestor Técnico do Sistema de Gás espanhol e a principal companhia de transporte de gás natural no país. A empresa está certificada como TSO independente pela UE, que homologa os operadores de redes de transporte de gás de outros países da Europa.

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