A Petrobras iniciou em meados de novembro a produção do campo de Papa-Terra, localizado ao Sul da Bacia de Campos, por meio da plataforma P-63, conectada ao poço PPT-12.
O campo de Papa-Terra está localizado a 110 km da costa brasileira, onde a profundidade varia de 400 a 1400 metros. A unidade, do tipo FPSO, está instalada a uma profundidade de 1200 metros e tem capacidade para processar 140 mil barris de petróleo e 1 milhão de m³ de gás por dia, e de injetar 340 mil barris de água.
O campo de Papa-Terra é um dos projetos mais complexos concebidos pela Petrobras e requer a implementação de variadas soluções inovadoras. A plataforma compõe o primeiro sistema de produção de Papa-Terra e faz parte do conjunto de projetos de produção planejados para este ano pelo Plano de Negócios e Gestão (PNG) da Petrobras para o período 2013-2017.
A plataforma P-61 é a primeira plataforma do tipo TLWP (Tension Leg Wellhead Plataform) a operar no Brasil, para ali transferida no passado mês de novembro, e à qual serão interligados 13 poços produtores. Os poços da P-63 são conectados por dutos flexíveis submarinos com aquecimento elétrico conhecidos como IPB (Integrated Production Bundle) e os da P-61 através de completação seca (válvulas de controle do poço na plataforma em vez de no fundo do mar).
Os 18 poços de produção do campo contam com a instalação de bombas centrífugas submersas e a produção da P-61 é transferida em fluxo multifásico para o FPSO P-63.
A P-61 contará ainda com uma sonda de apoio do tipo TAD (Tender Assisted Drilling), vinda da China para o Brasil. O escoamento do petróleo é efetuado por um avio aliviador e o gás excedente nas unidades de produção é injetado em reservatório adjacente.
O projeto é operado pela Petrobras (62,5%) em parceria com a Chevron (37,5%). A companhia Petróleo Brasileiro S.A., ou simplesmente Petrobras, é uma empresa estatal de capital aberto, cujo acionista majoritário é o Governo do Brasil, fundada em 3 de outubro de 1953 e com sede no Rio de Janeiro.