Um estudo técnico-científico, feito pelo Instituto Nacional de Óleo e Gás da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), sinaliza para a existência de pelo menos 176 bilhões de barris de petróleo e gás na área por descobrir e recuperáveis do pré-sal.
De acordo com os professores a cargo do estudo, a previsão tem 90% de probabilidades de se verificar e é um número com tendência a crescer, para 204 bilhões de barris, uma vez que vai crescendo segundo as descobertas. O estudo prevê ainda o aumento do número de campos descobertos por produtores no pré-sal, dos atuais 49 campos para cerca de 70.
O estudo foi baseado nas descobertas feitas no local, nas avaliações e na área do pré-sal em questão, uma área significativa, com 800 km de comprimento por 200 km de largura.
As descobertas feitas até agora estão incluídas no valor projetado.
A metodologia adotada foi desenvolvida na Noruega e tem sido usada por várias empresas, como a Statoil. Parte do fator de recuperação, isto é, quanto petróleo e gás se consegue extrair do pré-sal, na ordem dos 30%, em vez do fator de 40% a 50% habitualmente usado. Usando o fator de recuperação de 30%, é presumível que 70% de petróleo fique depositado na camada do pré-sal.
Até agora, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Petrobras não comentaram o estudo do Instituto Nacional de Óleo e Gás da Uerj.