Em 2016 a MEPS prevê um aumento da produção de aço inoxidável a nível mundial de aproximadamente 2%, o que poderá significar em um novo recorde: 42,3 milhões de toneladas.
Em 2015 a produção de aço inoxidável diminuiu ligeiramente, tendo ficado longe das previsões feitas. Os resultados obtidos, exceto na Coreia do Sul, foram inferiores a 2014, pelo que, em 2015, a Coreia do Sul apresentou um forte crescimento na produção de aço inoxidável, aproximadamente 9%, mas um aumento significativo não deve ocorrer em 2016.
Após anos de desenvolvimento célere da produção chinesa, esta sofreu igualmente uma diminuição na produção de aço inoxidável em 2015. Mas, em outros países, a expansão foi forte – 4,1 milhões de toneladas. Esta diminuição deve-se em grande parte ao investimento de capital que fez com que a capacidade de produção a excedesse amplamente o consumo interno. Deve-se igualmente a alguns governos apresentarem tarifas de importação de material chinês e à procura global ser lenta. Assim, siderurgias privadas deixaram de produzir aço inoxidável e algumas com instalações menos eficientes encerraram. De qualquer modo, a China ainda produz mais de 50% do aço inoxidável bruto mundial. Em 2016 a MEPS prevê um ligeiro aumento, aproximadamente 1,7%, da produção deste país.
Em 2015 o Japão produziu cerca de 3 milhões de toneladas de aço inoxidável, representando um diminuição substancial em relação a 2014 e uma diminuição de aproximadamente 25% comparando com o maior pico de produção em 2006. No entanto, prevê-se um aumento anual, em 2016, de mais de 5%.
Em 2015, Taiwan apresentou uma pequena diminuição na sua produção de aço inoxidável. Prevê-se um aumento de aproximadamente 2,7% para 2016.
Na produção de aço inoxidável nos Estados Unidos, em 2015, houve uma diminuição em comparação com 2014. Prevê-se um aumento moderado em 2016 até aproximadamente 2,4 milhões de toneladas.
Na União Europeia ocorreu uma diminuição na produção de aproximadamente 2%, em 2015, mesmo com a aplicação dos direitos “antidumping” e importações provenientes do Extremo Oriente. Em 2016 a MEPS prevê um aumento na produção para valores atingidos em 2014 – 7,25 milhões de toneladas.