Segundo balanço divulgado pelo Instituto Aço Brasil (IABr), a produção nacional de aço bruto continua acumulando quedas, assistindo-se em junho a uma queda de 4,9% face ao mesmo período do ano passado. No mês de junho foram produzidas 2,687 milhões de toneladas, ante 2,826 milhões de toneladas em igual período de 2013.
No primeiro semestre, a produção das usinas brasileiras acumulou queda de 1,5% em comparação com o mesmo intervalo do exercício passado. Foram produzidas 16,6 milhões de toneladas no primeiro semestre em comparação com os 16,9 milhões de toneladas de aço bruto no ano passado.
A produção de laminados caiu 4,5% na mesma base de comparação. Nos primeiros seis meses do ano, as siderúrgicas produziram 12,453 milhões de toneladas, em comparação a 13,039 milhões de toneladas no exercício passado. Desse total, 6,9 milhões de toneladas foram de laminados planos, utilizados por setores como indústria automotiva e fabricantes de linha branca.
Quando somada a produção de laminados, planos e longos (1,913 milhão de toneladas), o IABr determinou que a queda foi de 16,4% em junho contra o mesmo mês de 2013 e de 4,5% no semestre. A fabricação de planos teve uma queda de 13% (1,112 milhão de toneladas) em relação a junho de 2013. Quanto à produção de longos, houve uma queda de 20,9% (790,5 mil toneladas) na mesma base comparativa.
Por outro lado, a produção de semiacabados para venda (placas, blocos, lingotes e tarugo) somou 2,898 milhões de toneladas no acumulado do ano até junho, um aumento de 6,3% na comparação com o primeiro semestre do ano passado, quando totalizou 2,726 milhões de toneladas.
Enquanto o mercado interno se retraiu (-5,3% no semestre), a importação de aço continuou a crescer. No primeiro semestre a importações constituíram 1,982 milhão de toneladas, uma lata de 17,9% face ao primeiro semestre do ano anterior. Em junho, entraram no Brasil 325,2 mil toneladas, aumento de 35,3% em comparação com o mesmo mês de 2013.
O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos no mês de junho foi de 1,9 milhão de toneladas, uma desaceleração de 14,9% quando comparado com o mesmo mês de 2013. No primeiro semestre, o consumo totalizou 12,7 milhões de toneladas, o que representou uma quebra de 2,3%.