Com contratos para construção de 19 unidades de geração de energia em outros países, a estatal russa planeja agora obter participação nas usinas nucleares da Eletrobras.
A Rússia pode oferecer tecnologias inovadoras para a construção de usinas nucleares no Brasil e o programa pode aumentar a eficiência de projetos similares.
A empresa estatal coopera ativamente com países da América Latina em vários programas de energia atômica, especialmente na venda de isótopos médicos.
No Brasil, a empresa russa demonstrou interesse em projetos para construção de novos blocos em usinas nucleares.
“A Eletrobras, o maior grupo de energia elétrica do Brasil, planeja construir quatro usinas nucleares até 2030. Aproveitando a declaração do presidente da empresa, Othon Luiz Pinheiro, de que o Brasil precisa de um fornecedor qualificado, a Rosatom possui todos os recursos necessários, experiência significativa e potencial para ser a fornecedora ideal para o país”, conta Sergey Kirienko, diretor-geral da Rosatom. “No momento, os principais projetos da Rosatom se concentram em países do Círculo Pacífico, uma vez que a energia atômica se desenvolve ativamente nesta parte do mundo. Além disso, a Rosatom também está interessada no mercado da América Latina, como Brasil e Argentina. Para nós, essa é uma região interessantíssima. Há muito tempo esses países discutem o desenvolvimento de um novo programa de energia atômica mas, até hoje, ainda não tomaram decisões sobre o assunto.”
Outros países dos BRICs, como Índia e China, confirmaram parcerias com a Rússia no campo de tecnologia nuclear para fins pacíficos. Bangladesh também assinou o contrato para sua primeira usina nuclear, chamada de Ruppur.