Segurança para reatores no Brasil

Um novo modelo criado no Brasil para avaliar a segurança em reatores que oferece melhorias às inspeções em usinas nucleares foi premiado em um congresso nos Estados Unidos neste ano.
A fim de otimizar a análise do vaso de pressão e da degradação do material ao longo dos anos, o projeto de Cláudio Ruggieri, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP), deve avançar em aplicações ao longo do próximo ano. Prevê-se a sua expansão ao setor de óleo e gás para ser utilizado na inspeção de tubulações, atraindo possíveis investimentos de empresas do segmento, como a Petrobrás.
O novo modelo, de fácil adaptação, busca resolver problemas de escala na avaliação da segurança de reatores, e poderá ser utilizado nas usinas brasileiras de Angra 1, Angra 2 e Angra 3.
Atualmente, o método de avaliação é feito com corpos de prova de pequenas dimensões devido ao pequeno espaço dentro dos reatores. O projeto, que envolve o desenvolvimento de uma metodologia para a avaliação do efeito da degradação do vaso de pressão em reatores nucleares, promete resolver os problemas de escala, ajustar as dimensões e correlacionar os valores entre os corpos e o vaso de pressão.

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