Ternium rejeita usina de aço no Brasil

A Ternium S.A., companhia líder na produção de aço na América Latina, rejeita a construção de uma massiva siderúrgica no Superporto do Açu, Rio de Janeiro.
O abandono do projeto – denominado Siderúrgica do Norte Fluminense – pela Ternium representa mais um duro golpe para o império do outrora bilionário Eike Batista, da LLX.
As ações da LLX caíram recentemente 3,6% a 1,60 BRL (aprox. $0,70).

A LLX Logística SA, companhia do grupo EBX criada em 2007, foi informada da decisão da Ternium de não construir no referido porto do Rio de Janeiro, tendo transferido todas as ações que detinha no projeto para a LLX.

O CEO da LLX, Marcus Berto, afirmou que a decisão da Ternium de não construir uma siderúrgica não terá impacto no desenvolvimento do Porto do Açu, porém, a sua retirada abala significativamente o seu modelo de negócio.
A usina seria originariamente dedicada à produção de 8,4 milhões de toneladas métricas de aço por ano utilizando, para tanto, o minério de ferro fornecido pelo projeto de mineração da companhia anglo-americana PLC, que também tem sido abalado por obstáculos como atraso de licenças e orçamentos excedidos.
Segundo o CEO, levando-se em conta a quebra que se tem assistido no setor da produção de aço, o modelo de negócio da LLX está sendo atualmente revisto e a companhia procura alternativas para a utilização do espaço que teria sido ocupado pela siderúrgica da Ternium.

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