A Vallourec recebeu do Ministério do Meio Ambiente (MMA), no início do passado mês de junho, o selo de Baixo Carbono.
A Vallourec é uma das 11 empresas doadoras de crédito de carbono que contribuíram com a Estratégia de Compensação de Emissões de Gases de Efeitos Estufa (GEE) do governo federal.
O certificado foi criado pelo governo federal tendo em vista as empresas doadoras de crédito de carbono para compensação de emissões do gás durante a realização da Copa do Mundo.
A companhia foi a primeira siderúrgica do mundo a ter seu projeto de redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE) registrado junto à Organização das Nações Unidas (ONU).
A cerimônia de entrega do prêmio foi inserida no evento comemorativo da Semana do Meio Ambiente, no espaço Solar da Imperatriz, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
O selo de Baixo Carbono reconhece a gestão responsável da Empresa, que tem como meta assegurar a sustentabilidade de seus negócios com produtos competitivos e inovadores, a proteção do meio ambiente, o uso racional de recursos naturais e o desenvolvimento social com as partes interessadas.
A siderúrgica repassou 20 mil RCEs (Redução Certificada de Emissões), o que equivale a 20 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) convertidas em crédito.
De acordo com o MMA, todas as emissões diretas de dióxido de carbono relativas à Copa já foram compensadas. Foram doadas, até o momento, 420,5 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente, na forma de RCEs através do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Kyoto, instituído pela Convenção do Quadro das Nações Unidas para Mudança Climática.
O responsável por centralizar as negociações, formalizando as doações de todas as empresas, foi o Instituto Aço Brasil (IABr), entidade representante das produtoras de aço no país, que engloba a Vallourec.
Em conformidade com as diretrizes estabelecidas pelo IABr, a Vallourec abastece o mercado interno com produtos siderúrgicos de forma consciente, adotando um processo autossustentável com a utilização na produção de ferro-gusa carvão vegetal como principal fonte de energia renovável.
Até 2020, prevê reduzir 20% do consumo de energéticos, com a consequente redução de emissões desses gases.
A ideia de crédito de carbono partiu do Protocolo de Kyoto, assinado em 1997, em vigor desde 2005. O acordo estabeleceu metas de redução da emissão de gases de efeito estufa para os países desenvolvidos, criando a possibilidade da comercialização de créditos de carbono.
Em 2009, o Brasil aprovou, em Copenhague, a sua Política Nacional de Mudanças Climáticas (PNMC) e assumiu o compromisso voluntário de implementar ações de redução nas emissões nacionais de GEE na faixa de 36,1 a 38,9% em relação às suas emissões projetadas até 2020.
A Vallourec é um conglomerado francês que atua no setor da siderurgia, e a V&M do Brasil é uma empresa siderúrgica brasileira pertencente à joint venture formada pelos grupos Vallourec e Mannesmann. O Grupo Vallourec, fundado em 1957, é um fornecedor líder mundial de soluções tubulares Premium, destinadas principalmente aos mercados energéticos.
