Brasil. As usinas de cloro e álcalis são uma das aplicações de manipulação de fluidos mais exigentes, com o processamento dividido em diversas fases. Por isso, demandam válvulas personalizadas para solucionar alguns dos problemas mais difíceis que a indústria enfrenta.
Existem diversos tipos de válvulas destinadas ao uso em fábricas de cloro e álcalis: válvulas de diafragma, válvulas de encaixe, válvulas revestidas (borboleta, esfera, retenção e bujão) e válvulas globo com vedação de fole, etc. Todas essas válvulas enfrentam problemas com emissões fugitivas, que podem ser causadas por sistemas de vedação insuficientes, ciclagem térmica e corrosão de componentes de válvulas molhadas. Por essa razão, as válvulas usadas no cloro-álcali devem ter características e benefícios que possam lidar com esses problemas.
Para a fase de preparação de salmoura, afetada por meios corrosivos e erosivos, as válvulas borboleta revestidas com PFA também são uma escolha popular. As válvulas esféricas e de encaixe revestidas com PFA são algumas vezes usadas, particularmente após a filtragem, quando os sólidos são removidos da mídia. Para a manipulação do cloro úmido, o principal produto de uma planta de cloro e álcalis, são usadas válvulas borboleta de alto desempenho ou uma válvula de emissão zero, como uma válvula globo fole selada. O cloro úmido é seco usando ácido sulfúrico concentrado (H 2 SO 4). Válvulas de esfera ou plugue revestidas são frequentemente usadas para lidar com a natureza altamente corrosiva desse material.
As válvulas de diafragma são bastante usadas em aplicações de cloro e álcalis, porque apenas duas partes da válvula entram em contato com o meio da linha, permitindo resistir à corrosão e à abrasão. As válvulas de esfera, bujão e borboleta totalmente alinhadas também são amplamente aplicadas por oferecem resistência à corrosão incomparável a todos os produtos químicos encontrados no processo de cloro e álcalis.
